Os gastos com as compras online aumentaram durante a pandemia, conforme a pesquisa “O comportamento e a relação de consumo online do brasileiro durante a pandemia” feita pela MOB Inc em junho de 2021. Das 200 pessoas entrevistadas, 97% afirmaram terem aumentado seu volume de compra no canal online.
Nos últimos 12 meses, para 36,7% dos entrevistados os gastos totais com compras feitas por canal online ficou entre 30% a 40%. E, para 12,2%, essas compras superaram os 70% de todo o seu consumo no período de isolamento.
Entre as marcas apontadas como empresas que atendem as necessidades e a experiência de consumo em suas plataformas, aplicativos e sites, pode-se citar Mercado Livre, Magalu, Shopee, iFOOD e Zé Delivery.
Categorias de destaque nas compras online
As vendas online foram impulsionadas, principalmente, pelas categorias de alimentos e bebidas, roupas e calçados e eletroeletrônicos. Além da compra por necessidade de abastecimento, percebe-se um maior investimento na casa, local onde as pessoas começaram a ficar mais tempo.
Dentre as categorias que tinham pouca incidência de compra online antes da pandemia, as mais citadas como nova experiência foram os supermercados, com 43%, calçados, com 27%, farmácia, 24%, e cosméticos, 16%. E, conforme a pesquisa, essas mesmas categorias continuarão como hábito de compra dos consumidores online, mesmo após a pandemia, por sua praticidade.
Os supermercados estão conseguindo aproveitar esse novo hábito e criar oportunidades de venda. Além dos aplicativos que fazem os serviços de entrega dos produtos comprados no supermercado, surgiram os personal shoppers, que são as pessoas que fazem as compras pelo cliente e entregam os produtos em casa com agendamento. Elas vão para um supermercado, tiram foto do produto e pegam a marca que o cliente quer.